terça-feira, 1 de junho de 2010
Jovens e adolescentes
Adolescência
Adolescência e seu Corpo
Por quê os adolescentes se preocupam tanto com o seu corpo? Isso acontece pois é nesse período da vida que estão descobrindo seu corpo, e com isso surgem muitas dúvidas em suas cabeças.
Os adolescentes se preocupam muito com seu corpo por vários motivos, um deles é por causa da vaidade para ficar bonito(a) e impressionar o sexo oposto. Se a pessoa tem algum “defeito” como por exemplo a pessoa é muito gorda, essa pessoa pode sofrer algum tipo de violência(moral, psicológica ou preconceituosa) e as vezes o isolamento; muitos acabam se distanciando de todos, é uma fase muito complicada por motivos as vezes banais eles acabam se isolando ou até mesmo se deprimindo.
Então para ele sair dessa fase tão complicada precisa da ajuda e apoio dos pais e da família e muitas vezes até da ajuda de um profissional de saúde como por exemplo um psicólogo. É isso.
Vinícius Costa Souto & Samuel Pedroso 8ªA
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Adolescentes de Hoje em dia
sexta-feira, 30 de abril de 2010
O bicho Adolescente
Os jovens são muito diferentes uns dos outros, cada uma tem seu jeito de ser, mais aonde será que isso vai parar? Uns mais quietos, no seu lugar, outros mais atrevidos, que gostam de brigar e coisas assim.
Os quietos, às vezes, são tímidos, os mais atrevidos gostam de brigar, muitas vezes usam drogas, são abandonados pelo pai ou pela mãe, moram com os avós ou tias .Muitos são violentos, roubam dinheiro dos responsáveis, muitos querem sua independência. Às vezes as amizades ajudam e muitas outras vezes acabam com a pessoa. Os amigos aconselham, algumas vezes atrapalham com maus conselhos, muitos vão na influencia porque sentem muita solidão. As mulheres adoram a moda, só saem de casa combinando, mais as vezes isso vira vicio e é ruim para pessoa, e vem a anorexia e obesidade a anorexia e o sonho do corpo perfeito , que a mídia coloca na cabeça das pessoas e elas querem imitar as modelos e ainda, temos a obesidade, que muitas vezes, surge como uma forma de exclusão de muitas pessoas. Muitos jovens curtem variados tipos de música, curtem mais uma batida forte, como a musica eletrônica e é nas baladas onde tocam essas músicas que começam um relacionamento, que pode ser serio ou casual.
A melhor coisa para terminar com os erros da adolescência é uma boa educação enquanto ainda somos pequenos, porque depois de grande os pais não seguram mais. Tudo são os conflito da adolescência, mais essa aventura que esse bicho chamado adolescentes vive, passa, esta nunca vão morrer.
Matheus de Lima e Roger 8ªA
As drogas na Adolescência
O uso de drogas na adolescência é um fato que vem ocorrendo há muito tempo. A pressão dos amigos e conflitos na família empurra os jovens para as drogas e consequentemente a marginalidade.
Quando o individuo tem amizades erradas e essas praticam o uso de drogas ira surgir certa pressão para que ele use também. Quando se recusa o uso de drogas essas amizades podem se tornar inimizades e trouxer sérios problemas como: violência, certo abandono dos pais, escândalos provavelmente irão acontecer, solidão, brigas... Nessa fase tão difícil que é a adolescência ser independente é uma coisa complicada, com o vicio incontrolável ele tomara atitudes desesperadas para conseguir sustentar seu vicio, ou seja, ira roubar, matar, sequestrar, fará de tudo para conseguir dinheiro e assim sustentar esse erro que é as drogas. O uso de drogas na maioria dos casos acontece quando se tem um problema na família ou na escola, é como a bebida só que, com conseqüência muito mais grave.
Para revertemos esse fato que já acontece há anos é preciso à presença da família do individuo, o reconhecimento do envolvido de que ele precisa de ajuda. Mantermos nossos filhos na escola é a forma mais fácil de tirarmos eles das ruas, trazerem conhecimento, e com isso às possibilidades deles virarem marginais são muito menores.
Aline e Tatiane 8ªA
A Adolescência e a Família
A maioria dos adolescentes não consegue lida separação dos pais, e seus novos relacionamentos. Eles se sentem abandonados, e tem ciúmes.
A figura de um padrasto ou de uma madrasta, para eles, está para substituir os pais, e tem muita implicância, mas há casos em que os adolescentes têm razão em ter implicância, por que às vezes os pais não sabem escolher seus parceiros. Só quem sente na pele a violência verbal e física, e até casos em que os padrastos ou madrastas abusam sexualmente de seus enteados, que estão começando seus relacionamentos. Muito cedo e por conseqüência, elas engravidam por serem muito jovens, não sabem lidar com esta situação.
Na adolescência, já tem muitos conflitos, imagina uma adolescente grávida com tantos conflitos emocionais, acaba entrando no mundo das drogas e ficam sós, sentem que ninguém as entende quando ocorrem estes tipos de casos, jovens demoram em contar para a família, e é isto que prejudica a vida delas.
Fernanda e Leticia Mota 8ªB
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Adolescentes e as drogas
Achamos que a adolescência é uma fase muito especial em nossas vidas, porque nós conhecemos mais pessoas, nos divertimos e vivemos muitas aventuras.
Mas a adolescência também é uma fase em que temos de tomar mais cuidado com as amizades. Nessa idade já temos cabeça suficiente para saber o que é certo e errado, mas muitas vezes somos influenciados pelos outros, ou nos revoltamos e escolhemos caminhos errados como o caminho das drogas, das armas e muitas outras coisas erradas. Não vêem esses jovens que a sua família sofre também, os amigos e outras pessoas que os amam, pois muitas vezes eles escolhem caminhos que os levam à morte.
Mas isso só acontece se deixarmos nos influenciar pelos outros, por pessoas que dizem nossas amigas, mas no fundo no fundo não são, pois amigo que é amigo não nos leva para o perigo. Achamos que nós, os jovens, devemos ter amigos, sairmos e nos divertirmos, mas devemos ter cuidado com falsas promessas e saber dizer não para as coisas erradas.
Também sou jovem gosto de sair, me divertir, mas sei dizer não para o que eu acho errado, penso antes, tenho certeza que nunca decepcionarei minha família, pois eles me ensinaram o que é certo e o que é errado, agora tenho que fazer minha parte.
Emanuella e Samanta 8ªA
terça-feira, 27 de abril de 2010
Gravidez na Adolescência
domingo, 18 de abril de 2010
Adolescência e a relação com a família (Hiago e Nicolas)
Adolescência e Sexualidade
sábado, 17 de abril de 2010
Nossa Língua
LÍNGUA PORTUGUESA
Olavo Bilac
Mais um pouco de nosso trabalho
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Como fazer uma dissertação argumentativa?
Como fazer nossas dissertações? Como expor com clareza nosso ponto de vista? Como argumentar coerentemente e validamente? Como organizar a estrutura lógica de nosso texto, com introdução, desenvolvimento e conclusão?
Primeiro, precisamos entender o tema. Ilha, naturalmente, está em sentido figurado, significando solidão, isolamento.
Vamos sugerir alguns passos para a elaboração do rascunho de sua redação.
Nenhum homem é uma ilha?
2. Procure responder essa pergunta, de um modo simples e claro, concordando ou discordando (ou, ainda, concordando em parte e discordando em parte): essa resposta é o seu pon-to de vista.
3. Pergunte a você mesmo, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, uma razão para justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal.
4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares.
5.Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua posição. Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que você ouviu, do que você leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato histórico. Ele precisa ser bastante expressivo e coerente com o seu ponto de vista. O fato-exemplo, geralmente, dá força e clareza à nossa argumentação. Esclarece a nossa opinião, fortalece os nossos argumentos. Além disso, pessoaliza o nosso texto, diferencia o nosso texto: como ele nasce da experiência de vida, ele dá uma marca pessoal à dissertação.
6. A partir desses elementos, procure juntá-los num texto, que é o rascunho de sua redação. Por enquanto, você pode agrupá-los na seqüência que foi sugerida:
Os passos
1) interrogar o tema;
2) responder, com a opinião;
3) apresentar argumento básico;
4) apresentar argumentos auxiliares;
5) apresentar fato- exemplo;
6) concluir.
(in Novo Manual da Nova Cultural - Redação, Gramática, Literatura e Interpretação de Textos, de Emília Amaral e outros)
Como ficaria o esquema:
1º parágrafo: a tese
2º parágrafo: argumento 1 e 2
3º parágrafo: fato-exemplo
4º parágrafo: conclusão
Escrever é falar no papel
Ele conta a história de João Carlos, um funcionário que criou um produto novo e foi fazer uma exposição sobre ele à diretoria da empresa. Ele foi tão bem que acabou sendo designado a diretor de "marketing", mas Wilson, presidente da empresa, pediu que lhe entregasse o texto de sua fala na próxima semana.
A sua promoção, um sonho acalentado há muito, acabara se transformando em suplício, pois João Carlos nunca fora um bom aluno em Português, era traumatizado, não conseguia redigir um bilhete, imagine passar no papel a fala de quase uma hora.
No final do dia, ele tomou uma decisão, foi falar com Wilson. Desistiria da promoção e acabaria com aquele ansiedade. Wilson não aceitou a sua abdicação, pois se ele dissera tudo aquilo tão bem, sem nenhum texto previamente escrito, João Carlos era mais inteligente do que imaginara. E foi mais além, dizendo-lhe que se ele teve a capacidade de falar tão bem, conseguiria escrever também. Era só perder o medo.
Às vezes, me perguntam como consigo escrever todos os dias, "fazer bons textos", de onde veio esta facilidade. Eu digo que já construí, e continuo, muitos textos ruins, a única diferença entre mim e o inquiridor é que sou corajoso, não tenho exarcebado em mim o senso de ridículo.
Escrever sem medo e sem preguiça, fazendo vários rascunhos, lendo em voz alta o texto escrito para descobrir as falhas (subvocalização) são técnicas indispensáveis. E o restante advém da coragem, de não ter medo de errar e de ser criticado por alguém que nunca escreveu nada, mas que está sempre pronto a destruir a criatividade do outro.
Escrever se aprende...escrevendo!
Adair Vieira Gonçalves
A primeira e mais ouvida pergunta que é feita aos professores de redação é sempre a mesma: “Professor, como se aprende a escrever? “Tenho facilidade para conversar, leio e quando chega a hora de passar o que penso pro papel “’dá um branco”, o que fazer?” A frustração é muito grande quando afirmo que só se aprende escrevendo e, se possível, lendo muito.
A grande dificuldade que os alunos enfrentam com relação ao escrever refere-se à necessidade que ele tem de deixar a linguagem coloquial, aquela do dia-a-dia, e passar a se expressar por escrito. Ela exige uma linguagem mais formal, mais cuidadosa. A fala é mais espontânea, menos cerimoniosa e, com certeza, mais fácil que escrever. A escrita tem suas normas próprias ( ortografia, acentuação, a falta de um interlocutor à sua frente etc.).
Outra questão muito comum entre os alunos é dizer que naquele dia não está inspirado, que não vai conseguir escrever. Pois está aí, mais uma crendice. “Gustavo Ioschpe, jornalista da Folha de São Paulo, diz que além do 1% de inspiração que está no DNA de qualquer aspirante a Machado de Assis ou Shakespeare, o que é determinante são os 99% de transpiração”.(Machado de Assis está por minha conta).
Outro esclarecimento preliminar a fazer é que as aulas de redação não vão habilitar ninguém a ser um João Cabral de Melo Neto nem tampouco um Graciliano Ramos. Destina-se, apenas, a instrumentalizar o aluno para que possa escrever “textos da escola” de forma eficiente para poder enfrentar uma etapa muito importante, que justo ou injusto, é o vestibular.
Também muito importante para produzir textos com eficácia é assistir a bons programas de televisão; programas estes que ajudam o aluno a pensar e depois de uma certa convivência com bons textos e programas , a estupidez fica praticamente impossível.
É preciso também que o aluno saiba que o resultado da redação escolar é um acordo prévio entre alunos e professores. São 50% de responsabilidade para cada um; o aluno tem de ser adjuvante neste processo; é preciso que ele queira aprender.
Depois deste nosso primeiro contato é chegada a hora de começar.
Boa Sorte, muita leitura, raciocínio e os escritos vão aparecer .
Adair Vieira Gonçalves é professor de Gramática e Redação, da COEB (Birigüi) e do Colégio Salesiano, Araçatuba-SP)
Com que corpo eu vou?
Não porque ele seja, o corpo, a sede pulsante da vida biológica. Não porque possua uma vasta superfície sensível ao prazer do toque -a pele, esse invólucro tenso que protege o trabalho silencioso dos órgãos. Não pela alegria com que experimentamos os apetites, os impulsos, as excitações, a intensa e contínua troca que o corpo efetua com o mundo. O corpo-imagem que você apresenta ao espelho da sociedade vai determinar sua felicidade não por despertar o desejo ou o amor de alguém, mas por constituir o objeto privilegiado do seu amor próprio: a tão propalada auto-estima, a que se reduziram todas as questões subjetivas na cultura do narcisismo.
Nesses termos, o corpo é ao mesmo tempo o principal objeto de investimento do amor narcísico e a imagem oferecida aos outros -promovida, nas últimas décadas, ao mais fiel indicador da verdade do sujeito, da qual depende a aceitação e a inclusão social. O corpo é um escravo que devemos submeter à rigorosa disciplina da indústria da forma (enganosamente chamada de indústria da saúde) e um senhor ao qual sacrificamos nosso tempo, nossos prazeres, nossos investimentos e o que sobra de nossas suadas economias.
"Nu e Vestido" é um livro recém-editado pela Record, reunindo estudos de dez antropólogos brasileiros e estrangeiros a respeito da cultura do corpo no Rio de Janeiro, hoje. O título, que remete intencionalmente ao famoso estudo de Claude Lévi-Strauss, "O Cru e o Cozido", revela o interesse dos autores pelo corpo como um complexo conjunto de signos classificatórios que indicam as diferenças sociais na cultura do Rio de Janeiro, o que vale também para outras culturas urbanas no Brasil. O grande interesse do livro, a meu ver, são os dados e os depoimentos colhidos pelos antropólogos; quanto às análises empreendidas, tive a impressão de que a preocupação com o rigor acadêmico tolheu a liberdade e a criatividade dos autores, que em geral descrevem exaustivamente os respectivos campos de investigação, mas não arriscam muito na interpretação teórica dos dados.
No entanto a atualidade do objeto e a força das informações colhidas dão o que pensar. Vivemos em uma cultura do corpo. Cada pesquisador escolheu um aspecto dessa cultura: as academias de musculação; o culto à praia; as operações plásticas e enxertos de silicone; o consumo de hormônios e anabolizantes; o cultivo do bronzeado; a moda. O conjunto nos parece monstruoso. Para milhares de brasileiros, incentivados pela publicidade e pela indústria cultural, o sentido da vida reduziu-se à produção de um corpo. A possibilidade de "inventar" um corpo ideal, com a ajuda de técnicos e químicos do ramo, confunde-se com a construção de um destino, de um nome, de uma obra. "Hoje eu sei que posso traçar meu próprio destino", declara um jovem frequentador de academias de musculação, associando o aumento de seu volume muscular à conquista de respeito por si mesmo.
As ciências biomédicas, em defesa de uma (pretensa) saúde, ocuparam o lugar deixado vazio pelos discursos religiosos, filosóficos e morais no mundo contemporâneo. Seu saber orienta uma variadíssima indústria do corpo, ainda em expansão no Brasil, cujos imperativos em nome da vida, da felicidade e da saúde conquistam mercados e mentes. O cuidado de si volta-se para a produção da aparência, segundo a crença já muito difundida de que a qualidade do invólucro muscular, a textura da pele e a cor dos cabelos revelam o grau de sucesso de seus "proprietários". Numa praia carioca, escreve Stéphane Malysse, as pessoas parecem "cobertas por um sobrecorpo, como uma vestimenta muscular usada sob a pele fina e esticada...".
São corpos em permanente produtividade, que trabalham a forma física ao mesmo tempo em que exibem o resultado entre os passantes. São corpos-mensagem, que falam pelos sujeitos. O rapaz "sarado", a loira siliconada, a perua musculosa ostentam seus corpos como se fossem aqueles cartazes que os homens-sanduíche carregam nas ruas do centro da cidade: "Compra-se ouro". "Vendem-se cartões telefônicos." "Belo espécime humano em exposição."
É fato que as sociedades burguesas, desde o século 19, consideraram o corpo como propriedade privada e responsabilidade de cada um. O corpo -mas o corpo vestido, domado pela compostura burguesa e embalado pelo código das roupas- era o primeiro signo que o "self-made man" em ascensão, sem antecedentes nobres, emitia diante do outro a respeito de quem ele "é". A aparência substituiu, com vantagens democráticas, o "sangue". O corpo bem-comportado de até poucas décadas atrás dizia: sou uma pessoa decente, confiável, honrada -e meus negócios vão bem.
A cultura do corpo não é a cultura da saúde, como quer parecer. É a produção de um sistema fechado, tóxico, claustrofóbico. Nesse caldo de cultura insalubre, desenvolvem-se os sintomas sociais da drogadição (incluindo o abuso de hormônios e anabolizantes), da violência e da depressão. Sinais claros de que a vida, fechada diante do espelho, fica perigosamente vazia de sentido.
Gravidez na Adolescência: Um descuido que causa uma vida.
Estamos na era tecnológica, e o sexo ainda é tabu em muitas famílias tradicionais. As novelas, panfletárias, isto é, que escolhem temas tão comums, porém ao mesmo tempo tão abstratos para os mais pobres. Ainda assim as DSTs e a gravidez indesejada muitas vezes fazem parte desse contexto, onde as novelas e propagandas alertam todos os dias para os riscos do sexo sem camisinha.Os postos de saúde dão anticoncepcionais e preservativos, mas os jovens não vão buscá-los. Talvez por vergonha. Ou por descuido. Depois de grávida, a garota perde muitos "benefícios" em relação à antes. Pára de estudar por causa da vergonha, os pais ficam preocupados, ainda mais se forem de família mais humilde, ou até perdem o apoio da família. Sem falar daquelas garotas que, depois de conceberem, inda contraem DST.O mundo acaba para elas. Sem conhecimento e sem ir ao médico apelam para a internet e automedicação. Os abortos clandestinos também são a saída para muitas delas. Se elas soubessem que podem nunca mais terem filhos, talvez elas não fariam. Depois do procedimento, que é feito em lugares sem estrutura e sujos, elas normalmente se arrependem. Mas já é tarde demais. No entanto, é importante lembrar que as meninas que ficam grávidas são maioria na periferia, mas isso não quer dizer que não existam casos na parte nobre da cidade. Aliás, frequëntemente as filhas dos milionários passam um tempo no Exterior para abortarem nas clínicas caríssimas. A conscientização é o meio mais prático, porém as Autoridades responsáveis pelo país consideram apenas o fato de que darem gratuitamente preservativos nos postos de saúde e nos hospitais já é eficaz.
Concluindo, enquanto apenas o meios de comunicação fizerem parte da conscientização, somente no Carnaval quando o governo acredita que há mais doenças contraídas por sexo e gravidez, o Brasil não acabará com os índices altíssimos de gravidez e DSTs.
Texto Dissertativo
Vale ainda salientar que a introdução só deve ser feita após estar concluído o "Projeto de Texto".
Como em toda introdução, o tema deve estar presente.
Além disso, neste tipo é apresentado ao leitor o roteiro de discussão que será seguido durante o desenvolvimento. Para exemplificação, suponhamos o tema:
A questão do menor no Brasil
Uma possível introdução seria:
Para se analisar a questão da violência contra o menor no Brasil é essencial que se discutam suas causas e suas conseqüências.
0 principal defeito em uma redação que utiliza este tipo de introdução é seguir outro roteiro que não seja o nela citado.
Este tipo de introdução traz o ponto de vista a ser defendido, ou seja, a tese que se pretende provar durante o desenvolvimento. Evidentemente a tese será retomada – e não copiada - na conclusão.
Vejamos um exemplo para o mesmo tema:
A questão da violência contra o menor tem origem na miséria - a principal responsável pela desagregação familiar.
0 principal risco desse tipo de introdução é não ser capaz de realmente comprovar a tese apresentada.
Esta introdução constitui-se de uma série de perguntas sobre o tema.
Exemplo:
É possível imaginar o Brasil como um pais desenvolvido e com justiça social enquanto existir tanta violência contra o menor?
O principal problema neste tipo de introdução é não responder, ou responder de forma ineficaz, as perguntas feitas. Além disso, por ser uma forma bastante simples de começar um texto, às vezes não consegue atrair suficientemente a atenção do leitor.
Histórica
Esta introdução traça um rápido panorama histórico da questão, servindo muitas vezes de contraponto ao presente.
Às crianças nunca foi dada a importância devida. Em Canudos e em Palmares não foram poupadas. Na Candelária ou na praça da Sé continuam não sendo.
Deve-se tomar o cuidado de se escolher fatos históricos conhecidos e significativos para o desenvolvimento que se pretende dar ao texto.
Comparação - por semelhança ou oposição
Procura-se neste tipo de introdução mostrar como o tema, ou aspectos dele, se assemelham - ou se opõem - a outros.
É comum encontrar crianças de dez anos de idade vendendo balas nas esquinas brasileiras. Na França, nos EUA ou na Inglaterra - países desenvolvidos - nessa idade as crianças estão na escola e não submetidas a violência das ruas.
É bastante importante que a comparação seja adequada e sirva a algum propósito bem claro - no caso, mostrar o subdesenvolvimento brasileiro na questão do menor.
Definição
Parte da definição do significado do tema, ou de uma parte dele.
Menor: o mais pequeno, de segundo plano, inferior, aquele que não atingiu a maioridade. O uso da palavra “menor” para se referir às crianças no Brasil já demonstra como são tratadas: em segundo plano.
Vale perceber que há, muitas vezes, mais de uma maneira de se definir algo e, portanto a escolha da definição mais adequada dependera do ponto de vista a ser defendido.
Contestação
Contesta uma idéia ou uma citação conhecida.
O Brasil é o país do futuro. A criança é o futuro do país. Ora, se a criança no Brasil passa fome, é submetida às mais diversas formas de violência física, não tem escola, nem saúde, como pode ser esse o pais do futuro? Ou será que a criança não é o futuro do país?
Repare como esse tipo de introdução pode ser bastante atraente, uma vez que desfazer clichês atrai mais a atenção do que usá-los.
Narração
Trata-se de contar um pequeno fato de relevância como ponto de partida para a análise do tema.
Sentar numa frigideira com óleo quente foi o castigo imposto ao pequeno D., de um ano e meio, pelo pai, alcoólatra. Temendo ser preso, ele levou a criança a um hospital uma semana depois. A mulher, também vitima de espancamentos, o denunciou à polícia. O agressor fugiu.
Cuidado, ao fazer este tipo de introdução, para não cometer o erro de contar um fato sem relevância, ou transformar toda sua dissertação em uma narrativa.
Estatística
Consiste em se apresentar dados estatísticos relativos à questão a ser tratada.
Quarenta mil crianças morreram hoje no mundo, vítimas de doenças comuns combinadas com a desnutrição. Para cada criança que morreu hoje, muitas outras vivem com a saúde debilitada. Entre os sobreviventes, metade nunca colocará os pés em uma sala de aula. Isso não é uma catástrofe futura. Isso aconteceu ontem, está acontecendo hoje. E irá acontecer amanhã, exceto se o mundo decidir proteger suas crianças.
Veja que o dado estatístico, muitas vezes, não diz nada por si só. E necessário que ele apareça acompanhado de uma análise criteriosa.
Mista
Procura fundir várias formas de introdução. Veja como o exemplo dado em contestação traz também a introdução com perguntas. Vejamos um outro possível exemplo.
Crianças mortas em frente a Igreja da Candelária. Denúncias de meninas se prostituindo nas cidades e nos campos. Garotos vendendo balas nas esquinas. Não é possível imaginar o Brasil um país desenvolvido e com justiça social enquanto perdurar tão triste quadro.
Branca Granatic
Introdução
Produzir um texto dissertativo, ou dissertação, consiste em defender uma idéia. É a defesa de uma tese -- proposição que se apresenta com o objetivo de convencer quem lê, ou seja, o leitor. Para se alcançar tal objetivo, a organização da dissertação é fundamental. Existem, portanto, algumas instruções, as quais favorecem o ato da escrituração, que você poderá verificar agora.
O tema e o título são, com muita freqüência, empregados como sinônimos. Contudo, apesar de serem partes de um mesmo tipo de composição, são elementos bem diferentes. O tema é o assunto, já delimitado, a ser abordado; a idéia que será por você defendida e que deverá aparecer logo no primeiro parágrafo. Já o título é uma expressão, ou até uma só palavra, centrada no início do trabalho; ele é uma vaga referência ao assunto (tema). Veja a diferença entre os dois nos exemplos abaixo:
Título: A cidade e seus problemas
Tema: A cidade de São Paulo enfrenta atualmente grandes problemas.
Título: A importância da Península Arábica
Tema: Entendemos que a comunidade internacional deva preocupar-se com os acontecimentos que envolvam a Península Arábica, já que grande parte do petróleo que o mundo consome sai desta região.
Título: A criança e a televisão
Tema: Psicólogos do mundo todo têm se preocupado com a influência que determinados programas de televisão exercem sobre as crianças.
Título: As contradições na era da comunicação
Tema: Vivendo a era da comunicação, o homem contemporâneo está cada vez mais só.
Note que o tema, na verdade, como já mencionamos acima, é a delimitação de determinado assunto. Isso é necessário, pois um assunto pode ser muito extenso e, nesse caso, ao abordá-lo, você poderá se perder em sua extensão. Peguemos o assunto "ensino" como exemplo. Há muito o que escrever sobre ele, por isso convém delimitá-lo. Desse modo, obtém-se o tema. Logo, para cada assunto, há inúmeros temas.
Da mesma forma, quando os títulos são generalizados, abre-se um leque de temas a serem desenvolvidos. Para o título "A criança e a televisão", por exemplo, podemos definir um outro tema, como "A criança se encanta com os novos programas de TV criados especialmente para elas", ou ainda "Os pais, envoltos com seus problemas, não perceberam ainda o perigo da televisão para as suas crianças".
O importante é você usar a criatividade até mesmo no título de sua redação. Pense no título após o rascunho estar ponto, fica mais fácil. Assim, o estudante não se torna escravo do título.
OBSERVAÇÕES:
Quando você participar de algum concurso ou teste e tiver de fazer uma dissertação, observe a proposta e/ou instruções. Muitas vezes, já vem explicitado o tema ou título; às vezes, é sugerido apenas o assunto. O item que faltar, cabe a você elaborar.
O aspecto estético também é avaliado em qualquer teste. Com relação ao título e ao tema há algumas regras importantes: o título deve ser colocado no centro da folha, logo no início de sua dissertação, com inicial maiúscula; uma linha é suficiente para separar o título do corpo de sua redação. Nada mais deve ser acrescentado, principalmente algo que seja óbvio, do tipo "Título:"; comece diretamente pelo título (expressão escolhida por você para dar nome a sua redação), conforme orientações acima.
Adolescência
Mas a adolescência também é uma fase em que temos de tomar mais cuidado com as amizades. Nessa idade já temos cabeça suficiente para saber o que é certo e errado, mas muitas vezes somos influenciados pelos outros, ou nos revoltamos e escolhemos caminhos errados como o caminho das drogas, das armas e muitas outras coisas erradas. Não vêem esses jovens que a sua família sofre também, os amigos e outras pessoas que os amam, pois muitas vezes eles escolhem caminhos que os levam à morte.
Mas isso só acontece se deixarmos nos influenciar pelos outros, por pessoas que dizem nossas amigas, mas no fundo no fundo não são, pois amigo que é amigo não nos leva para o perigo. Acho que nós os jovens devemos ter amigos, sair e nos divertir, mas devemos ter cuidado com falsas promessas e saber dizer não para as coisas erradas.
Pensem nisso, também sou jovem gosto de sair me divertir, mas sei dizer não para o que eu acho errado, penso antes, tenho certeza que nunca decepcionarei minha família, pois eles me ensinaram o que é certo e o que é errado, agora tenho que fazer minha parte.
Pâmela F. Nogueira
A dor de crescer
Período de passagem, tempo de agitação e turbulências. Um fenômeno psicológico e social, que terá diferentes particularidades de acordo com o ambiente social e cultural. Do latim ad, que quer dizer para, e olescer, que significa crescer, mas também adoecer, enfermar. Todas essas definições, por mais verdadeiras que sejam, foram formuladas por adultos. “Adolescer dói” – dizem as psicanalistas (Margarete, Ana Maria e
Há um sofrimento emocional com as mudanças biológicas e mentais que ocorrem nessa fase. É a morte da criança para o nascimento do adulto. Portanto, trata-se de uma passagem de perdas e ganhos e isso nem sempre é entendido pelos adultos.” Margarete, Ana Maria e Yeda decidiram criar o “Ponto de Referência" exatamente para isso. Para facilitar a vida tanto dos adolescentes quanto das pessoas que os rodeiam, como pais e professores. “Estamos tentando resgatar o sentido da palavra diálogo” – enfatiza Yeda – “quando os dois falam, os dois ouvem sempre concordando um com o outro, nem sempre acatando.
Nosso objetivo maior talvez seja o resgate da interlocução, com direito, inclusive, a interrupções.” rutos de uma educação autoritária, os pais de hoje se queixam de estar vivendo a tão alardeada ditadura dos filhos. Contrapondo o autoritarismo, muitos enveredaram pelo caminho da liberdade generalizada e essa tem sido a grande dúvida dos pais que procuram o “Ponto de Referência”: proibir ou permitir? “O que propomos aqui” – afirma Margarete – “é a consciência da liberdade. Nem o vale-tudo e nem a proibição total. Tivemos acesso a centros semelhantes ao nosso na Espanha e em Portugal, onde o setor público funciona bem e dá muito apoio a esse tipo de trabalho porque já descobriram a importância de uma adolescência vivida com um mínimo de equilíbrio. Já que o processo de passagem é inevitável, que ele seja feito com menos dor para todos os
envolvidos.”
MIRTES, Helena. In: Estado de Minas, 16 junho de 1996